DIA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DO SOLO

GILSON PORTELA

No dia 15 de abril, comemoramos o Dia Nacional da Conservação do Solo, conforme a promulgação da Lei Federal n. 7.876, de 13/11/1989. A escolha dessa data foi em homenagem a Hugh Hammond Bennett, o pai da conservação do solo nos Estados Unidos. Esse dia é dedicado a comemoramos a importância desse fundamental recurso natural em nossa vida e alertamos sobre a necessidade de utilização de práticas conservacionistas quando da sua utilização.

Dia nacional de conservação do solo

Segundo a FAO, 33% dos solos do mundo estão degradados por fluxo, salinização, compactação, acidificação e contaminação. Esses diversos problemas enfrentados pelo uso do solo têm impactado diretamente na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Professores Gasparetto e Gilson Portela

Em comemoração ao Dia Nacional da Conservação do Solo, o IFPI Campus José de Freitas fez um uma vasta programação para comemorar esta importante data. Foram realizadas palestras sobre formação e degradação dos solos e também sobre práticas conservacionistas na agricultura. Além das palestras, foram realizadas práticas utilizando um simulador de erosão e determinação de curvas de nível, utilizando equipamentos que podem ser construídos pelos próprios produtores.

Professor Luiz Carlos

Trata-se de uma data que faz parte do calendário escolar do campus José de Freitas e contou com a coordenação dos professores Gilson Portela, Antônio Galvão, Luiz Carlos e Ewerton Gasparetto, além de alunos da instituição.

Dia nacional de conservação do solo

GILSON PORTELA é docente do IFPI Campus José de Freitas

EQUIDADE RACIAL NA ESCOLA PÚBLICA

Realidades e perspectivas nas séries finais do Ensino Fundamental em Cocal-PI

JÚLIA NAELLY MACHADO SILVA
JOÃO VITOR BRITO OLIVEIRA
ELENICE MONTE ALVARENGA

O Brasil possui uma das maiores populações multirraciais do planeta, destacando-se os aspectos étnico-raciais e culturais que são amplamente difundidos de forma plural. Diante disso, verifica-se a necessidade de se promover a equidade racial no território brasileiro e, para isso, a educação assume um papel fundamental na promoção do equânime direito à educação de qualidade e o respeito à diversidade da nação. Levando-se isso em consideração, o Projeto de Extensão “Equidade Racial na Escola Pública: intervenções nas séries finais do Ensino Fundamental em Cocal-PI” objetivou promover ações de sensibilização dos estudantes de 6º a 9º ano e também da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Unidade Escolar Chico Monção em Cocal-PI, a fim de contribuir com a discussão sobre equidade racial.

Para isso, fez-se uma exposição de banner, slides e panfletos informativos, apresentando personalidades afrodescendentes e indígenas, explorando-se os aspectos relativos à equidade racial e também de gênero, de modo a estimular e motivar os estudantes diante das histórias de vida elencadas. Além disso, os alunos redigiram relatos com o auxílio dos professores de Língua Portuguesa, expondo suas visões sobre como eles compreendem o estudo de História e Cultura africana, afro-brasileira e indígena, afetando suas perspectivas, representações, expectativas e trajetórias de vida.

Observou-se que os alunos demonstraram grande interesse, principalmente quando se relacionou aspectos da cultura afro-brasileira, africana e indígenas a aspectos do cotidiano, como alimentos e comidas típicas, danças e plantas medicinais. Houve uma grande interação com os alunos, em que estes relataram o uso de plantas para fazer chás e ainda o consumo de alimentos que tenham essa origem. Além disso, alguns alunos expuseram situações em que sofreram discriminação racial. Já em relação às abordagens sobre as personalidades, observou-se que os alunos ficaram entusiasmados ao verem fotografias dessas pessoas e observarem que indígenas e negros são protagonistas de grandes feitos para a humanidade.

No que se refere aos textos produzidos, os relatos abordaram aspectos relativos à compreensão dos pontos elencados nas atividades do projeto. Por meio da análise dos textos, observou-se que houve entendimento dos alunos acerca da temática explorada. Os estudantes souberam diferenciar os termos “igualdade” de “equidade”, o que se verificou, por exemplo, no relato de um aluno do 6º ano: “a igualdade é quando todos são tratados da mesma forma, e equidade é quando dá oportunidades para quem precisa mais”.

Diante disso, concluiu-se que as atividades do projeto proporcionaram um momento de reflexão no âmbito escolar, em que os alunos puderam identificar a grande diversidade étnico-racial existente no Brasil e verificaram que alguns traços dessas culturas fazem parte do nosso cotidiano, contribuindo para a construção da identidade do povo brasileiro.

JÚLIA NAELLY MACHADO SILVA e JOÃO VITOR BRITO OLIVEIRA são acadêmicos em Licenciatura em Química pelo IFPI campus Cocal. Bolsistas do Programa de Intervenção Comunitária (PROIC – PROEX/IFPI). Integrante do Laboratório de Biologia (LABBIO). E-mails: naelly.machado15@gmail.com \ jvitorcocal@hotmail.com

ELENICE MONTE ALVARENGA Docente no IFPI campus Cocal. Docente do Programa de Pós-graduação em Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (PROFEPT). Integrante do Laboratório de Biologia (LABBIO). E-mail: elenice.alvarenga@ifpi.edu.br

APRESENTAÇÃO de MAQUETES SEMI-PROFISSIONAIS de INSTALAÇÕES AGROPECUÁRIAS

 JEAN HERLLINGTON A. MONTEIRO

O evento foi realizado na última quarta-feira, dia 21 de dezembro de 2022, trazendo resultado visual e prático relativo aos variados assuntos abordados em sala de aula da disciplina Desenho Técnico, Topografia e Construções Rurais, através da exposição de maquetes.

Sob orientação do Prof. Dr. Jean Herllington Araújo Monteiro, 19 alunos do 2º ano do curso Técnico em Agropecuária do IFPI/ campus Cocal confeccionaram quatro maquetes com os seguintes temas: Aviário (criação de aves de corte), Aviário (criação de aves de postura), Aviário ecológico (criação de aves de postura) e Pocilga (criação de suínos de corte). Antes da exposição, os quatro grupo de alunos desenvolveram o croqui e a planta baixa de cada instalação contendo as principais áreas: berercário, recria, cria, setor de finalização, baias de desenvolvimento, setor de alimentação e escriório.

De acordo com o professor responsável, a ideia surgiu da necessidade de por em prática os conhecimentos de desenho técnico, da topografia e das construções rurais discutidos ao longo das aulas, incentivando os alunos a criarem croquis e a desenvolverem fisicamente as instalações, mesmo que em um tamanho reduzido, respeitando as características e especificações construtivas de cada instalação agropecuária. Nos trabalhos de criação, destacaram-se a criatividade em reutilizar diversos materiais para a confecção das maquetes (reciclagem), o empenho dos alunos, o trabalho em equipe e a definição dos principais setores de cada instalação.

Ao término dos trabalhos, as maquetes foram doadas ao laboratório de agricultura/campus Cocal para apreciação didática.